[AC-CA] anunciou recentemente as propostas vencedoras para a competição “Amsterdam Iconic Pedestrian Bridge” (Ponte Icônica para Pedestres de Amsterdam). O objetivo da competição internacional era de projetar uma ponte para pedestres icônica no coração de Amsterdam. A arquitetura desta nova estrutura deve refletir as tendências de um desenho contemporâneo. As propostas vencedoras, não apenas atenderam a função específica, mas também levaram em consideração a inserção urbana e o impacto gerado relativo ao novo símbolo arquitetônico para uma capital europeia. Imagens e conceitos dos vencedores a seguir:
1º Prêmio: Nicolas Montesano, Victor Vila, Boris Hoppek
O projeto propõe um espaço central fechado, uma praça d’água. Um espaço que é definido por sua forma, onde barcos podem atravessá-lo e os pedestres e ciclistas passeiam ao longo de seu perímetro. O ato de elaborar uma parte do rio adiciona um novo valor a ele. A ponte possui uma forma simples e redonda, formada por um dos mais clássicos tipos estruturais: a treliça de aço. Isso intensifica a pureza da ideia original e justifica a racionalidade da solução escolhida.
Experiência: O cruzamento pode ser realizado tanto acima como abaixo do nível da água. Esta dualidade de caminhos traz uma nova maneira de atravessar o rio. O programa de acompanhamento é incorporado nas envolventes dos cilindros, orientadas para o interior, e abertos para o novo espaço urbano.
A acessibilidade é garantida tanto para bicicletas e pessoas com deficiência, com um declive suave ao longo do percurso conformado pelo vão da ponte acima da água. Barcos podem transitar embaixo da ponte em conformidade com o regulamento de profundidades e alturas.
Dada a simplicidade deste sistema construtivo, a ponte pode ser construída com aços descartados ou recuperados de estaleiros ou da indústria naval local. A madeira, que possui um baixo impacto ambiental e proporciona a resistência necessária para uma localização úmida, é utilizada nos interiores.
2º prêmio: 2:pm architectures
O objetivo da ponte pedonal é a de ligar bancos e fazer a travessia humana mais fácil. Isto não está lá para ser visto, gera hábitos sociais. O desenho é menos importante que a função. Os mesmos elementos que complicam a travessia (a água) ajudaram a resolver o objetivo principal: suportar a ponte (Arquimedes). A ilusão e a mitologia tomam parte do projeto: quem nunca sonhou em ser Jesus e andar sobre o mar? Este não é um desenho que será inesquecível, mas sim a memória de atravessá-lo.
Para usar os elementos que são fornecidos pelo lugar: água que torna a travessia complicada irá finalmente ajudá-la. A Física é invocada com a ajuda de Arquimedes. Pedaços da ponte são levados para o local através de barcos.
A ponte é dividida em pedaços. Um deles será preenchido até encolher e permitir que os barcos passem. Uma vez que os barcos já passaram, a peça encolhida será preenchida de ar para que ela flutue novamente e torne a passagem dos pedestres possível. O projeto da ponte flutuante é possível graças à estabilidade do nível da água nos canais.
Atravessar a ponte flutuante é uma experiência única, muito próxima do nível da água. Um disjuntor de dilatação ao longo da ponte ajuda a criar na superfície de água calma uma água ainda mais tranquila. A ponte flutua graças ao ar estocado nos tanques de siron e com o apoio da água: a travessia humana. A parte central da ponte é preenchida de água: a travessia dos barcos.
3º Prêmio: Velorose + Heyne Tillett Steel
Um ícone em termos do que ela representa, tanto quanto o que é, esta é uma bela, eficiente e animadora ponte; ela muda ao longo do tempo, ao invés de ser um símbolo estático. Sua simplicidade é sua beleza, seu programa é cheio de promessas, seus usuários a sua vida. Projetada para criar o menor impacto no entorno imediato, mas para aparecer em alguns momentos por toda a cidade, a ponte se encaixa perfeitamente no tecido de Amsterdam enquanto é marcante, reconhecível, mas diferente de qualquer outra ponte, é extraordinária. Sustentabilidade é sua essência, composta por barcaças padrões, containers, componentes e materiais que estão prontamente disponíveis e podem ser reciclados para outros usos. Sua capacidade de adaptação, no entanto, lhe permite acomodar tecnologia de ponta.
A ponte “slow-living” vive no Amstel e seus canais. Entre os bancos do leste e oeste é mais flexível, no seu centro e no norte-sul é mais fixa. Ao longo do eixo central do museu; a ponte sofre mudanças durante os dias e temporadas. A prioridade continua sendo para a passagem de embarcações; os engenheiros residentes abrem e fecham a ponte, enquanto os pedestres, corredores e ciclistas param para uma pausa ou adotam outra rota.
A ponte permite que os visitantes e residentes chequem o status da ponte, seus diversos elementos móveis de diferentes cores: barcaças de cafés e picnics, ou do transporte entre a estação ferroviária principal, Hermitage e outras instituições, ou a sua reparação de bicicletas.
Menções Honrosas:
- Christian Vachon & Marjorie Bradley‐Vidal
- Reinaldo Nishimura, Luiz Nogueira, Ari Miaciro, Evangelina Galvão
- Maarten den Teuling & Lisa Tang
- Alex Letteboer, Menno Roefs, Gijs Libourel
- Nicholas Majczan & Michael Roden
- Yeonmoon Kim & Younggyu Lim
- KeurK RIAUTé